sábado, 31 de dezembro de 2011

Irresistível

Parecia ser mais um dia normal de aula, ao qual eu, com certeza, não queria assistir. A não ser pelo simples fato de ter aula de Programação Orientada Objeto. Mas, meu interesse não era pela simples aula de programação, até porque programar nunca foi meu forte, meu interesse maior era em meu professor. Suas aulas eram fascinantes, sua voz me levava a devaneios e aquele olhar era como se me desejasse a cada momento. Já havia percebido o seu interesse por mim. Seus olhares, sua atenção especial, seus elogios, tudo aquilo parecia ser muito obvio para mim. Foi então que resolvi desenrolar todo aquele novelo de desejos.

As provas estavam próximas e, como programar não fazia parte da minha vida, estava precisando de ajuda nos estudos. E unindo o útil ao agradável, resolvi pedir umas aulas de reforço ao meu professor. Pelo seu olhar quando lhe fiz a proposta, eu já sabia que as coisas iriam passar bem longe de uma simples aula extra. Marcamos o dia, a hora e o local: sexta-feira, depois da aula (lá pelas 18:00h), na biblioteca da faculdade que ficaria aberta para as turmas da noite.

Na sexta, resolvi ir para casa mais cedo, para me aprontar para “aula”. Coloquei uma calça jeans, camiseta preta com um decote profundo que valorizava os meus seios, deixando meu colo branquinho totalmente a mostra e uma sandália com um salto intermediário, não poderia ser alto para não chamar muito a atenção. Passei um perfume suave, um floral oriental com notas de bergamota que representavam a essência da minha personalidade. Peguei minha bolsa com os livros e fui para a faculdade. Cheguei pontualmente às seis. Passei por alguns corredores até chegar à biblioteca. Nesse meio tempo, percebi alguns olhares indiscretos para o meu decote, mas pouco liguei.

Abri a porta de madeira pesada daquela sala um tanto quanto reservada. Não havia quase ninguém por ali, ainda mais porque as aulas da noite já haviam começado. O silencia era assustador. Quando entrei, vi que ele estava sentado em uma mesa mais ao fundo da sala, com alguns livros de Java abertos e de cabeça baixa. Estávamos a sós, o que despertou minha imaginação. Ao ouvir o barulho do fechar da porta, ele levantou a cabeça e me observou por alguns segundos, parecia me despir com os olhos. Pôs-se de pé e veio em minha direção, passou por mim e se dirigiu a porta. Achei que ele fosse embora, até ouvir o trinco sendo trancado. Dei alguns passos e coloquei a bolsa e os livros sobre uma mesa de cedro e fiquei ali, parada, de costa para ele, esperando sua próxima ação. Ouvi seus passos e então senti sua mão passar ao redor da minha cintura. Ele suspirava em minha nuca, parecia apreciar o cheiro dos meus cabelos. Beijou-me o pescoço e sussurrou ao meu ouvido:

- A muito tempo eu esperava por isso. Você é simplesmente irresistível.

Eu gemi baixinho.

Ele me girou e me apoiou na mesa, onde estavam os meus livros. Beijou-me a boca, sugando minha língua. Suas mãos deslizavam pelas minhas costas e sua boca ia descendo pelo meu colo. Uma de suas mãos pousou sobre o meu seio e puxou a blusa, nessa hora fechei os olhos. Sentia seus dedos me acariciando e sua boca me excitando. Ele me soltou e jogou minha bolsa e meus livros no chão, me colocou cuidadosamente sobre a mesa enquanto eu arrancava sua blusa cinza. Olhava-me como se quisesse me devorar, tirou minha blusa e desabotoou minha calça. Deitei-me sobre a mesa enquanto ele me arrancava a calça jeans, me deixando apenas de lingerie naquela sala. Levantei-me e desafivelei o cinto da sua calça, abaixando-a e apreciando aquele volume por baixo da cueca box branca. Ele viu o brilho de excitação nos meus olhos e me beijou mais uma vez, mas agora era mais intenso enquanto suas mãos pesquisavam meu corpo. Ele, então se deitou sobre mim, beijando minha barriga e descendo cada vez mais. Puxou minha lingerie e mergulhou em mim. Sua língua habilidosa me levava às alturas. Eu gemia de olhos fechados enquanto ele provava o meu sabor.

Então parou, abri meus olhos e levantei para baixar sua cueca e expor seu membro rijo. Ele me olhava com desejo, com luxuria e com prazer. Empurrou-me vagarosamente sobre a mesa e me penetrou. Mordi o lábio com tanta força que senti um fio de sangue na boca. Ele comandava o nosso ritmo. Eu arranhava seus braços e suas costas enquanto ele me devorava. Ele arfava e gemia. Até que chegamos juntos, ao ápice daquela aula maravilhosa. Ele desabou sobre mim. Eu o beijei mais uma vez, e ele me sussurrava palavras ao meu ouvido, palavras que jamais poderia falar para outro alguém.

Ele levantou, me levando junto e me abraçando. Recolhemos nossas roupas e nos ajudando a nos vestir. Olhamo-nos e rimos um da cara do outro pelo momento q havíamos vivido. Beijamo-nos outra vez e perguntei:

- Quando poderei ter uma aula de verdade?

Caímos na gargalhada.

E assim ficamos até que eu terminasse minha faculdade de Analise de Sistemas. Ele me olhava sorrateiramente durante as aulas e eu lhe observava, lembrando dos momentos que havíamos vivido.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Até a ultima gota...

Seus olhos lêem minha alma
Suas mãos examinam cada parte do meu corpo
Sua pele queima ao tocar a minha
Sua boca provoca meus sentidos
Ele sabe onde tocar
Sabe o que deve fazer
E faz muito bem
Prova dos meus desejos
Degusta o sabor
Quente
Intenso
Do meu néctar
Me devora até a ultima gota

Faça amor comigo...

Se eu não tiver nada
Não me importo
Pois eu tenho você
Então faça amor comigo
Nos dias quentes
Nas noites frias
Puxe-me para junto de seu corpo
E faça amor comigo
Nos momentos de tristeza
Nos tempos de solidão
Desvende meus segredos mais obscuros
E faça amor comigo
Infrinja meu pudor
Me possua por completo
Me devore sem nenhum medo
E faça amor comigo

Mata-me de Prazer

O toque de seus dedos me alucina
É como uma dose de êxtase
O frenesi invadiu meu corpo
E minha voz vai sumindo aos poucos

A ponta de seus dedos queima no calor da minha pele
Suas mãos devoram minha inocência
Enquanto sua boca prova dos meus sabores mais exóticos
Ele me possui sem pedir permissão
E eu grito a lhe implorar
Mata-me de prazer

domingo, 11 de setembro de 2011

Trabalhos noturnos...


Trabalho com desenvolvimento de sistemas em uma empresa multinacional, certa noite precisamos ficar madrugada adentro para entregar um trabalho para um cliente. Estava toda equipe reunida, mas conforme as pessoas terminavam seu trabalho, iam para casa. Mas o meu trabalho era complexo e minha chefe não gostava de abandonar a equipe quando a situação estava em um ponto critico. Olho para o relógio marcando 2:30 da madrugada, eu e minha chefe éramos os únicos do escritório. Já tínhamos jogado todo tipo de conversa fora. Ela era 10 anos mais velha do que, na época eu tinha 22 anos, e estava no começo da minha carreira profissional e começamos a conversar sobre o quanto é complicado essa profissão e de “profissão” a conversa pulou para o casamento dela e como ela estava passando por momentos complicados já que o marido dela tinha viajado para a Europa fazia um mês. Foi quando eu terminei meu trabalho e começamos a nos preparar para ir embora, ela me ofereceu uma carona já que morávamos em bairros próximos. Fomos primeiro ao apartamento dela e a conversa continuou no carro, ela perguntou se eu não queria subir e descansar um pouco até os ônibus voltarem a funcionar, de inicio eu não queria aceitar já que o marido dela não estava em casa, mas ela insistiu e disse que era importante e que se sentiria culpada se algo acontecesse comigo.

Ao subir no apartamento ela me ofereceu um vinho para acalmar, já que trabalhamos até àquela hora. Tomando o vinho, na bancada entre a sala de jantar e a sala de estar perguntei para ela o que era mais difícil quando o marido dela viaja. Nós tínhamos certa liberdade para esse tipo de pergunta. Então ela disse que era complicado não se sentir amada, já que telefone e a internet não passam a mesma sensação de um abraço ou um beijo. Foi quando eu simplesmente me aproximei e abracei-a, de maneira forte e carinhosa e disse que ela tinha os amigos.
Quando a soltei do meu abraço, ela falou:

- Só um abraço não basta.

Beijei-a no rosto, já que era casada e queria respeitar seu casamento, mas ela não aceitou e me beijou intensamente.

Eu não queria ficar com uma mulher casada, mas os instintos falaram mais alto quando ela abriu o zíper da minha calça. Beijei seu pescoço enquanto percorria minhas mãos pelas curvas de seu corpo. Fui deslizando meus dedos até o final de suas costas para abaixar o zíper da saia. Então desabotoei sua blusa social branca e apreciei seus belos seios cobertos pelo lingerie.

Deitamos no carpete da sala de estar. Então fiquei de joelhos para tirar sua meia fina e terminar de tirar sua saía. Foi quando pensei: “o que eu estou fazendo ela é casada”. Mas observei aquele corpo delineado com seios na medida, uma cintura bem desenhada e aquele olhar profundo. Novamente meus instintos falaram mais alto e continuei, tirando minha camisa e voltando para seu corpo como quem mergulha de cabeça em uma piscina, eu já estava ficando louco quando voltei desabotoando o seu sutiã e beijando seus seios. Ela soltava leves gemidos e arfava fortemente. Suas unhas arranhavam minhas costas enquanto minhas mãos apertavam suas coxas. Então a penetrei e começamos um ritmo perfeito. Suas mãos seguravam meus cabelos enquanto me beijava. Até que chegamos ao nosso maximo. Deitei ao seu lado e adormecemos ali mesmo.

Os próximos dias se resumiram em olhares que apenas nós entendíamos, esperando outra noite intensa de trabalho...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Excitando com palavras.



Eu estava em meu quarto, deitado na cama, lendo um livro enquanto ela estava usando o meu computador, que fica no pé da cama. Tudo normal, quando vejo que ela estava lendo um conto meu. Fiquei admirando as reações inconscientes dela. Ela tinha dormido em casa nesta noite, ainda com a camisola semitransparente e roupas intimas brancas que dei de dia dos namorados.

A cada parágrafo que lia, mexia no cabelo, eu via que uma mão estava apertando a coxa cada vez mais. A sensação de saber que era você que estava dando excitando outra pessoa com as suas palavras é sensacional. Uma alça da camisola escorregou, mostrando parte das costas, aqueles cabelos negros, longos contrastando com a pele branca. Continuava a observar.
Rapidamente e talvez inconscientemente ela olhou para mim de canto de olho, estava mordendo os lábios rosados, e voltou a leitura. Enquanto os olhos corriam cada linha do conto, as mãos corriam seu corpo. Apertões na coxa, ajeitar o cabelo, até que começaram a surgir apertões nos seios e entre suas pernas. Sua respiração já estava alterada, dava pra sentir a excitação fluindo por suas veias.
Sentei na ponta da cama, atrás da cadeira, ela não tinha reparado ainda, até eu passar a mão na sua cintura e beijar a nuca. Ela soltou um suspiro breve, segurei seu cabelo e beijei sua boca macia e doce. Sua mão já percorria meu corpo sem saber onde parar, sem parar de beijar eu tirei a outra alça que ainda segurava a camisola, que escorreu pelas ondas do corpo dela até cair no chão.
Aquele corpo bonito, bem delineado e sensual me deixava louco. Logo em seguida com uma mão apertei sua coxa e a puxei para junto do meu corpo, e com a outra tirei o sutiã. Com movimentos circulares apertava os seios dela. Sentia o retorno corporal, ela mordia meus lábios e o beijo estava em ritmo espetacular.
Tirei minha camisa, rapidamente e sem jeito, estava com short de pijama, largo, e sem cueca. Ela já me apertava ali, por cima da roupa. Arranhava minhas costas e beijava meu pescoço. Joguei-a na cama, lancei calcinha longe. Sentia sua respiração aumentar e os gemidos pareciam ser mais fortes a cada passar de mão sobre ela.
Ela segurava e apertava suas próprias coxas, os gemidos e a respiração ofegante aumentavam minha excitação. Foi quando me uni a ela. Sua respiração parou, então começamos naquele ritmo sublime até chegar ao êxtase final. Deitei-me ao seu lado e sussurrei ao seu ouvido palavras que ela jamais esqueceria.



Angel!

Ele era meu melhor amigo. Fazíamos praticamente tudo juntos. Em uma noite de sábado resolvemos ir ao cinema assistir um filme de ação romanceado, nosso estilo favorito. Sentamos nas poltronas do fundo, nosso passatempo era rir dos casais que namoravam ali.
Pois bem, o filme começou e estávamos tão empolgados que nos esquecemos do mundo ao redor. Mas com um tempo, comecei a suar, meus lábios formigavam e minha pulsação aumentou rapidamente, mas me sentia bem. Até q ele perguntou:
-O q você está sentindo?
Demorei um pouco pra perceber o que era e sussurrei:
-Toda mulher passa por fases e eu estou em uma na qual me sinto extremamente sensível  e facilmente excitada.
Essa ultima palavra foi quase inaudível, mas ele havia entendido, pois à veia de sua têmpora saltou de repente. Olhou-me assustado e nesse momento arfei. Seus olhos abriram e ele questionou:
-você teve um...
Antes que ele terminasse a frase eu neguei com a cabeça e completei:
-Ainda não, mas estou bem... perto.
-E o que você vai fazer?
Nós sussurrávamos, para que ninguém pudesse escutar.
-O que você quer que eu faça? Não há nada que se possa fazer nessas horas, só posso esperar isso passar.
Foi então que percebi o brilho do seu olhar. Ele estava a planejar alguma coisa. Segurou minha mão e afirmou com um sorriso faceiro:
-E você quer ajuda?
Não pude conter o riso, sabia que ele estava brincando então respondi:
-Não me faça uma pergunta dessas. Assim fico tentada a aceitar!
Ele me olhou com um ar de diversão e me deu um beijo quente. Nesse momento não consegui pensar em mais nada. Simplesmente puxei sua mão e coloquei sobre minha coxa. Ele havia entendido o recado, pois começou a movê-la por baixo do meu vestido. Mas antes que chegasse ao destino, questionei:
-Você tem certeza disso?
Ele me olhou, muito serio:
-Não se preocupe! Você ainda será minha melhor amiga.
Foi quando ele me tocou. Senti seus dedos se moverem ali, ao mesmo tempo em que me beijava. Gemia baixinho e arfava a cada instante. Até que cheguei ao ápice do momento, ele havia percebido, pois parou de mover os dedos.
Olhou-me com um sorriso discreto nos lábios e me beijou mais uma vez.
Foi então que despertei do êxtase e perguntei:
-E você, o que vai fazer agora?
Ele olhou para baixo e respondeu:
Não se preocupe, eu sei me controlar!
Nós caímos na gargalhada. Um casal ao lado nos olhou, então cortamos o riso baixo e nos abraçamos. Foi nesse momento que eu percebi que ele jamais iria me esquecer.